O Facebook rejeitará anúncios de Donald Trump e Joe Biden alegando vitória antes que o vencedor da eleição nos Estados Unidos seja declarado.
A mudança é uma atualização de uma política que o CEO Mark Zuckerberg anunciou em 3 de setembro, que proibia anúncios políticos uma semana antes da eleição, conforme relatado pela Fast Company.
Essa política não teria impedido Trump ou Biden de veicular anúncios logo após a eleição.
Qualquer um dos candidatos presidenciais poderia começar a clamar vitória à meia noite em 4 de novembro.

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Previsão dos especialistas
Embora os resultados da corrida presidencial sejam normalmente anunciados na noite da eleição, este ano, o processo deve demorar mais devido à votação por correspondência.
Especialistas dizem que, como se espera que mais democratas votem pelo correio do que republicanos, Trump pode manter a liderança na noite da eleição, mas ficar atrás de Biden à medida que mais votos são contados.
Este cenário torna crítico que a desinformação sobre os resultados da eleição não se torne viral antes que o vencedor seja oficialmente anunciado.
Embora a nova política não seja dirigida a Trump, temores sobre o atual presidente se recusar a ceder podem estar por trás do esclarecimento.
“Estaremos rejeitando anúncios políticos que alegam vitória antes que os resultados das eleições de 2020 sejam declarados”, disse a gigante da tecnologia em um comunicado à Fast Company.
No início de setembro, Zuckerberg anunciou que a empresa deixaria de aceitar novos anúncios políticos uma semana antes da eleição.
“É importante que os anúncios possam correr para obter as campanhas eleitorais, e geralmente acredito que o melhor antídoto para a linguagem imprópria é mais linguagem, mas nos últimos dias de uma eleição pode não haver tempo suficiente para contestar novas reivindicações”, escreveu ele em uma postagem no Facebook.
Como parte da política ampliada, o Facebook disse que também rotulará postagens que buscam espalhar dúvidas sobre a legitimidade da eleição, bem como conteúdo de campanhas políticas que reivindicam uma vitória prematura.
As novas regras fazem parte dos esforços contínuos da empresa para impedir a interferência eleitoral em suas plataformas.
Traduzido e adaptado por equipe O Mapa da Mina.
Fonte: The Verge, The Atlantic e The New York Times