Uma rara tartaruga, conhecida por seu sorriso permanente, foi trazida de volta à beira da extinção após 20 anos.
Os conservacionistas certamente têm motivos para comemorar depois de aumentar a população de tartarugas de teto birmanesas – uma tartaruga gigante asiática.

Há mais de duas décadas, a espécie foi considerada extinta e agora há quase 1.000 desses pequeninos em cativeiro. Alguns foram soltos com sucesso na natureza em Mianmar.
Steven G. Platt, herpetologista da Wildlife Conservation Society, disse ao New York Times: “Estivemos muito perto de perdê-los. Se não tivéssemos intervido quando o fizemos, esta tartaruga teria simplesmente desaparecido.”
Em 2001, os pesquisadores encontraram o casco de uma tartaruga recentemente morta em uma vila ao longo do rio Dokhtawady em Mianmar, e os pesquisadores foram encorajados a encontrar as populações.
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O único problema era que havia apenas cerca de 10 fêmeas adultas sobrevivendo na selva na época.
O Sr. Platt disse ao Mongabay: “A maior ameaça é que há tão poucos sobreviventes na natureza e, portanto, se houver um acidente, perdemos uma grande parte da população.”
Outro animal a beira da extinção
No início deste ano, novos números revelaram que o ornitorrinco pode acabar à ‘beira da extinção’.
As populações de ornitorrincos caíram pelo menos à metade desde que os europeus se estabeleceram na Austrália, enquanto a construção de represas, desmatamento e outras interrupções causaram ainda mais mortes.
Um estudo publicado na revista científica Biological Conservation sugere que, se mais nada for feito para ajudar a salvar os habitats dos ornitorrincos, eles podem ser totalmente destruídos.

Os pesquisadores analisaram as projeções de mudanças climáticas para os próximos 50 anos, e calculam que as populações de ornitorrincos podem diminuir até 73%.
Os animais prosperam nos cursos de água e, se as previsões para o clima global se concretizarem, haverá muito menos água para eles viverem.
O principal autor do estudo Gilad Bino, pesquisador do Center for Ecosystem Science da University of NSW, disse: “Esses perigos expõem ainda mais o ornitorrinco a extinções locais ainda piores, sem capacidade de repovoar áreas. Não estamos monitorando o que presumimos ser uma espécie comum. E então podemos acordar e perceber que é tarde demais.”
Traduzido e adaptado por equipe O Mapa da Mina.
Fonte: LAD Bible