Como investir pra diversificar seus investimentos da forma correta

 

Diversificar com pouco dinheiro faz sentido? Quando é o momento para começar a diversificar? Aprendendo o jeito certo de diversificar.

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O primeiro passo, na realidade, é um passo de esclarecimento. Isso porque nós temos que entender o contexto: Ainda que melhorando, o nosso país é um país do qual a maioria das pessoas investem na caderneta de poupança.

Agora, quando uma pessoa entende que a poupança é uma péssima opção e retira o seu dinheiro de lá para investir em outras aplicações por meio uma corretora, esse investidor ainda pode ter muito medo do que vai acontecer com o dinheiro dele. 

Porque diversificar a carteira de clientes da oficina? | Cotexo
Fonte: (Reprodução/Internet)

Confira como diversificar com pouco dinheiro.

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Diversificar com pouco dinheiro faz sentido?

Ainda não sabe muito bem se corretoras são confiáveis, ou quais investimentos seguros existem. Por conta desse fator de insegurança, a primeira coisa que vem a mente é: “preciso diminuir o risco que eu vou ter ao aplicar”. Aí, mesmo investindo apenas 500 reais por mês, acaba surgindo ideias de, por exemplo, colocar 50% no tesouro selic, e os outros 50% em uma previdência.

Porém isso é um erro porque investimentos assim, que são mais indicados para pessoas com pouco dinheiro, normalmente já tem um risco muito baixo. O próprio Tesouro Selic, que é o investimento mais seguro do país, é um exemplo. Então, na realidade a ideia é que você concentre esse dinheiro em uma aplicação só e foque em objetivos, principalmente os de curto prazo, como o fundo de emergência.

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Investimentos seguros para diversificar

Depois do fundo de emergência,a necessidade se torna focar nos de longo prazo. Então, se você tem 500 reais pra investir, a ideia é que você pegue esses 500 reais e comece a constituir o seu fundo de emergência em um investimento por exemplo, o Tesouro Selic.  Não há um real sentido de você diversificar sendo que a sua carteira de investimento, em teoria, já deveria ter um risco baixíssimo.

Foto: (reprodução/internet)

E se você tem pouco dinheiro pra investir hoje, e já tá indo direto pra investimentos com risco… bom, aí você já está começando errado. Lembrem-se: antes de diversificar, vocês precisam acumular patrimônio e definir uma estrutura inteligente de carteira de investimentos, com pelo menos uma segurança de curto prazo formada.  Mas se o momento para começar a diversificar já não é com pouco dinheiro, quando, então, é o momento certo para se pensar em diversificar?

Qual o momento ideal para diversificar?

Essa é uma pergunta pertinente, isso porque não tem um valor “exato” pra você começar a diversificar. Não é como se fosse uma fórmula definida. Claro, tem gente que acaba usando como referencial o valor de R$250 mil, que é o valor máximo que o FGC garante. Aí a partir disso a pessoa acaba escolhendo um investimento de outra instituição pra continuar mantendo a garantia do FGC.

Não acho que isso está de todo errado, porém há forma melhor de diversificar. Mesmo que no caso da renda fixa exista ali a garantia do FGC, o ideal também é que nós, ainda mais agora com juros baixos, não fiquemos dependendo só da renda fixa pra ter rendimento, além de que isso não é diversificar.

Foto: (reprodução/internet)

Só que isso não dá pra fazer enquanto não temos aquela estrutura de investimentos, com fundo de emergência, formada. Por isso, o grande momento aqui pra começar a diversificar é o momento em que completamos o nosso fundo de emergência. E é ai que entramos no terceiro passo.

Aprendendo o jeito certo de diversificar

Para aprendermos o jeito certo de diversificar, precisamos estar atentos a 2 coisas principais:

  1. Pulverização de capital;
  2. Correlação dos ativos.

A pulverização é o que acontece com a nossa carteira quando nós diversificamos demais. Ou seja, quando escolhemos um monte de ativos só porque, na nossa cabeça, escolher diversos ativos diferentes está diminuindo o nosso risco. De fato, pode até ser que está. Mas o custo disso é que, conforme o número de investimentos aumenta, nós passamos a ter menos controle dos nossos investimentos.

Foto: (reprodução/internet)

Com isso, o processo de decisão começa a ficar mais complexo, e, por consequência, a carteira fica ineficiente. Há muitos casos, inclusive, que não faz nem sentido em fundamento que você mantenha algumas posições em investimento, mas o faz com a ideia de que tá diminuindo o risco.

Por isso a diversificação deve existir, mas de uma forma da qual você ainda deixe a sua carteira simples. É investir em poucos ativos, mas ativos dos quais você tenha feito uma análise antes e decidido que valia a pena. Agora, o segundo ponto ajuda no processo decisório pra escolher os ativos.