O título original é de “Crazy Rich Asians”. Trata-se de um filme romântico que envolve comédia e drama ao mesmo tempo. Ele foi lançado em 2018, é dirigido pelo asiático Jon M. Chu e tem roteiro de Peter Chiarelli e Adele Lim.
A história tem base no livro de Kevin Kwan, que foi lançado em 2013. Os atores de destaque são Constance Wu, Henry Golding, Gemma Chan, entre outros. O curioso é que foi o primeiro filme de um estúdio de Hollywood a apresentar um elenco asiático-americano.

A sinopse
Rachel Chu é uma professora de economia que dá aulas nos Estados Unidos. Ela namora com Nick Young, que o convida para ir no casamento do melhor amigo, em Singapura. O problema é que ele é um herdeiro de uma fortuna e um dos solteiros mais cobiçados da região.

Assim, sem fazer ideia do motivo, Rachel se torna alvo de outras candidatas e, inclusive, da própria mãe de Nick, que não aprova o relacionamento.
Agora, com um enredo que, aparentemente, não tem nada de diferente, por que será que você deveria ver esse filme? Conheça 7 motivos que serão decisivos para que você veja com outros olhos cada uma das cenas. É um marco histórico para o cinema.
1 – Elenco Asiático
A gente já falou disso e você pode não ter dado a devida atenção. Por isso, vamos detalhar. Considere que mais de 5% da população americana é formada por asiáticos, sendo mais de 3,7 milhões de chineses.

Acontece que outras produções asiáticas não deram certo por apostar em atores norte-americanos conhecidos, como Scarlett Johansson em “Ghost in the Shell” ou Matt Damon em “A Grande Muralha”.
O resultado é que nasce o primeiro filme em 25 anos que tem rostos chineses e não de atores hollywoodianos para contar a história de outro país. Antes, em 1993, o filme “O Clube da Felicidade e da Sorte”, já havia tentado fazer isso, mas sem muito sucesso.
2 – Cultura Asiática
O segundo ponto importante é que estamos diante de uma cultura asiática, chinesa, que é pouco conhecida no restante do mundo. Aliás, ela é vista como “diferente”, ainda mais para quem mora e vive do lado do ocidente.

Por exemplo, quem viu “Pantera Negra” ficou impressionado com a cultura africana, que tem hábitos e costumes bem diferentes dos nossos. No caso de “Podres de Ricos”, a ideia é mais ou menos parecida com essa.
Da mesma forma, “Mulher Maravilha” inspirou mulheres do mundo todo. E na comparação, Rachel Chu e Nick Young se tornaram inspirações para os asiáticos, mostrando que o amor não tem aparência como está descrito nos contos de fada.
3 – Comédia Asiática
Ainda falando um pouco mais sobre a Ásia, saiba que essa é uma comédia romântica de muito sucesso no continente e no mundo. Para quem quer se divertir, é um prato cheio. Inclusive, por contar com comediantes próprios dentro das gravações e das cenas.

É o exemplo de Awkwafina (Oito Mulheres e Um Segredo) e Ken Jeong (Se Beber, Não Case). O resultado também é positivo: a primeira comédia romântica em três anos a fazer US$ 20 milhões no primeiro final de semana de estreia.
Acaba perdendo apenas para Casamento Grego, que também contava sobre outra cultura, como o próprio título indica.
4 – Direção Asiática
Para quem não sabe dessa curiosidade, vamos lá. Kevin Tsujihara é um descendente asiático. Ele lutou muito com a Netflix para ter o direito do livro Crazy Rich Asians, que é um livro muito famoso no oriente. Isso foi em 2016.

Assim, a partir disso, ele já começou a buscar o que seria o seu melhor elenco para a história. E sempre disse que o foco era mostrar ao ocidente como é o continente mais rico do planeta, a Ásia. Com isso, a maior parte da direção ficou com Jon M. Chu.
Ele foi quem dirigiu especialmente o casamento em Singapura e é um nome famoso por ter feito também “Ela Dança, Eu Danço”, “G.I. Joe”, “Truque de Mestre 2” e foi chamado para dirigir também “O Grande Gatsby”, o que não se concretizou.
5 – Público Asiático
O público asiático não foi o único que aclamou o filme. Isso porque a gente tem que considerar vários públicos podem comentar e falar sobre esse tipo de obra cinematográfica. Conforme a Rotten Tomatoes, a aprovação é de 94%.

“Os protagonistas, Wu e Golding, são charmosos e genuínos, sendo que os coadjuvantes desenvolvem todo o louco enredo sem nunca deixar que fique cansativo”, considerou a revista TIME.
Já no IMDB, o público deu nota de 7,7 pontos e uma das resenhas mais bem-avaliadas diz que “uma das melhores – se não a melhor – comédia romântica do ano”.
6 – Best-Seller
Falamos um pouco disso, mas não muito. Considere que o livro é uma história de sucesso a parte, ainda mais após o lançamento do filme, onde muita gente se viu interessada em “saber mais” e compararam a obra.

O singapurense Kevin Kwan é quem agradece. Ele tem recebido elogios de todos os tipos dos críticos literários e foi nomeado por esse público como alguém que trouxe uma “introdução da Ásia contemporânea para o público americano”.
Como consequência, ele entrou na lista da revista TIME como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo, após concretizar a venda de 1 milhão de cópias. Ele ficou 50 semanas consecutivas na lista dos mais vendidos do The Straits Times, jornal do seu país.
7 – Continuação
E esse acaba sendo um ponto a mais para quem gosta de filmes que dão sequência ao enredo. Apesar de o primeiro já representar um marco para a história do cinema, o diretor Chu garante que está ansioso para fazer uma continuação.

“Temos muitos planos se o público aparecer. Temos mais histórias para contar. Temos outras histórias fora do mundo Crazy Rich Asians que estão prontas”, comentou o diretor em entrevista a revista TIME. Porém, até aqui não se sabe ao certo como e quando isso vai acontecer.
O fato é que a própria Warner Bros confirmou que uma sequência está sendo gravada ou será gravada em breve, contando com Chiarelli e Lim. Isso considerando que o livro tem um volume 2, que se chama “China Rich Girlfriend”.
Quem é Constance Wu
É a atriz principal que foi muito aclamada pelo público. Ela é de Richmond, no estado da Virginia, nos Estados Unidos. Hoje mora em Los Angeles. Antes do filme, fez a série “Fresh Off the Boat”, sendo indicada ao prêmio Globo de Ouro e Screen Actors Guild.

A carreira começou em Nova Iorque, quando fez vários papéis coadjuvantes no cinema e na TV. Apareceu mais em filmes independentes, como “Stephanie Daley”, “O Arquiteto”, “Ano do Peixe”. E também fez alguns papéis na série famosa “Law & Order”.
Os pais são de Taiwan e foram para os Estados Unidos para trabalharem na Virginia Commonwealth University. Ele é professor de biologia e a esposa é programadora de computadores. Wu tem mais 3 irmãs e é formada em Direito pela Universidade de NY.
Quem é Henry Golding
O ator é da Malásia, sendo que também atua como modelo e apresentador de TV. Ele ficou conhecido mesmo após ser o personagem principal de Podres de Ricos. Mas, antes disso, apresentou o The Travel Show, da BBC.

Começou a carreira justamente no filme que citamos aqui, sendo que foi visto pelo diretor Chu. O charme foi o grande atrativo. Curiosamente, foi recebido muito bem pela crítica, mesmo sem experiência nesse tipo de papel.
A partir do filme, ele começou a aparecer muito mais e ao lado de gente famosa. Por exemplo, gravou “Monção”, “Último Natal”, “Os Cavalheiros” e “Snake-Eyes”. E já tem no contrato mais dois filmes para estrear em breve, sendo “Persuasão” e “O Aprendiz de Tigre”.
Onde assistir Podres de Ricos?
Já no fim do texto pode ser que você esteja curioso para saber onde está passando esse filme, não é mesmo? Porque na TV aberta não é. Para piorar a situação, saiba que até aqui não há informação de que chegará na Netflix ou na Amazon, por exemplo, mesmo que seja de 2018.

Já para quem tem o Telecine Play, a notícia é boa: ele está disponível lá. O Telecine Play é um canal de filmes disponível nas TVs por assinaturas e que dá acesso a um aplicativo ou site também. Só que é preciso ter o pacote mensal, que varia de operadora para operadora.
O valor dos planos do Telecine Play parte de R$ 37,90 mensais e dá acesso a mais de 2 mil filmes. Eles trazem lançamentos de filmes do cinema e tem 30 dias gratuitos para testar.
Outras opções
Além do Telecine Play, você também poderá ver o filme na Apple TV ou no Vivo Play. Só que para isso é preciso ter o aparelho, que custa a partir de R$ 1,5 mil no Brasil.
Com o aparelho, você pode assinar mensalmente em um pacote que parte de R$ 9,90 mensais e ter acesso a diversos outros filmes e a programação.