Relações Internacionais. Esse é um curso de graduação que tem sido muito buscado nos dias atuais e isso se explica por vários motivos, a se começar pelos salários mais altos. Mas, será que isso é verdade ou as pessoas estão acreditando em um mito?
Para saber a resposta só há um jeito: descobrir qual é o salário de uma pessoa formada em relações internacionais, concorda? Só que para isso, temos que considerar que essa pessoa, que é chamada de internacionalista, pode trabalhar em vários campos de atuação.
Por que as pessoas procuram o curso de relações internacionais
Um bom começo é se perguntar porque muita gente está atrás desse curso. Além do salário mais alto, como já falamos e vamos descobrir se é verdade, há se considerar que é uma carreira em alta porque cria-se novas oportunidades de trabalho no âmbito comercial.
E também no âmbito diplomático, ainda mais quando se pensa em empresas multinacionais e até mesmo em cargos públicos. Assim sendo, quem tem essa formação e conhece sobre gestão, política, economia, história, comércio acaba tendo grandes chances de emprego.
No entanto, o que é faz ou vai fazer um profissional formado em relações internacionais?
O que faz o profissional internacionalista
Atualmente, ele é uma peça indispensável para os governos ou organizações que querem expandir os negócios, os contatos, as fronteiras. Oras, ele será aquela pessoa que vai levar ou trazer os assuntos para além do território original. Por isso, ele é importante.
Sendo assim, o papel mais importante dele será sobre estabelecer novos acordos entre vários agentes. Isso pode ter a ver com a criação de novas parcerias, de compra ou de venda, de financiamentos, de eventos, etc.
E, por isso mesmo, entra aqui outro tópico importante: sobre o que ele precisa ter para ser um bom profissional e se destacar no mercado. O curso de graduação é um bom começo, mas será preciso ir além disso para ter o diferencial que as empresas procuram.
O que é preciso para ser um bom internacionalista
Uma rede de contatos poderá fazer a diferença na hora de encontrar um bom emprego. Porém, se você está saindo da faculdade agora, saiba que também pode ter áreas de trabalho para você. Ainda mais se você for fluente em outro idioma, como inglês ou espanhol.
Outra coisa pode ser bacana se você conhecer do cenário político ou econômico dos países. Isso porque saber e conhecer costumes locais poderá ser decisivo na hora de se comportar com o cliente e os futuros parceiros. Entender a legislação de cada país é um ponto a mais.
Ainda há de se falar da criatividade, da capacidade de ver resultados, encontrar tendências, ver os desafios do mercado. Tudo isso faz parte de uma boa carreira para quem é formado em relações internacionais. E isso tudo porque falamos das atuações mais clássicas dele.
Os trabalhos mais alternativos para o internacionalista
Além dessas carreiras mais diplomáticas, em embaixadas, consulados e até mesmo agências de fomento, saiba que o profissional poderá atuar como empresário ou consultor de empresas focado no comércio exterior.
Ou seja, estamos falando sobre trabalhar para bancos, indústrias, multinacionais, ONGs, entidades ou mesmo para os órgãos públicos. E aqui entram nomes de peso, como OMC, ONU, Unicef, Banco Mundial e por aí vai.
Nesses casos, todas as dicas acima são válidas. Porém, além disso, também seria um grande diferencial saber encontrar os melhores caminhos para chegar lá, como pensando nos processos seletivos, na indicação de cargos e assim por diante.
Ser internacionalista não é o mesmo que ser diplomata
Aqui vale a pena mencionar essa curiosidade porque muita gente confunde. Considere que não é preciso ser diplomata se você for um internacionalista. De todo modo, leve em conta que é uma opção e não obrigação, apesar de ser uma carreira promissora.
Além do mais, o mercado está em ascensão e isso vale para outras áreas, como as que citamos acima. E, por fim, uma última dica nesse sentido é conseguir relacionar as suas habilidades para com as vagas oferecidas e de atuação que existem atualmente.
Como vamos mencionar abaixo, até mesmo quem tem formação em comunicação ou gosta disso pode pensar na área de RI. Assim como quem tem pensamento analítico, estratégico, etc.
Como é o curso de relações internacionais
Atualmente, esse é um curso preferido entre 25 mil pessoas no Brasil, sendo que há uma centena de faculdades que dispõe da grade curricular e do curso completo. Lembrando que há algumas alternativas para quem quer fazer online, ou seja, à distância.
Assim, durante um tempo de 4 anos, o aluno vai aprender a lidar com as questões histórias dos países, as econômicas, culturais e sociais também. Além disso, precisam conhecer as legislações vigentes e os perfis de mercado.
Geralmente, os cursos envolvem temas e disciplinas como ciência política, direito internacional, política externa, cultura, economia internacionais, economia nacional, cooperação internacional, finanças internacionais, prática cambial, gestão estratégica.
Não tem disciplina de idiomas?
Apesar de o profissional quase sempre ter que apresentar uma boa fluência em um ou mais idiomas, considere que os cursos não possuem essa disciplina na grade. Sendo assim, é preciso fazer cursos de idiomas em outras escolas ou plataformas.
Além do mais, vale considerar o estudo além do inglês, como em espanhol, mandarim, etc. A ideia é que o estudante e futuro profissional tenha prática com a língua.
Por curiosidade, considere que atualmente as universidades que são mais buscadas na rede pública para o curso de relações internacionais são: Universidade de Brasília, Universidade Federal de Sergipe, Universidade de São Paulo, Universidade do Estado do Pará.
Quanto custa um curso de relações internacionais
Outra pergunta que você pode estar fazendo agora é sobre o curso de relações internacionais. Saiba que a mensalidade varia demais, como falamos, isso tem a ver com a universidade, região, tempo de estudo e muito mais.
De qualquer forma, considere que a mensalidade de um curso de relações internacionais não deve ser menor do que R$ 1,2 mil na maioria das escolas de graduação. Assim sendo, estima-se que o valor gasto em toda faculdade chegue perto dos R$ 60 mil.
Para além disso, há de se pensar nos custos com alimentação, moradia, transporte, materiais, equipamentos, entre outros.
E quanto ganha quem é formado em relações internacionais
Isso vai depender do seu pape ou para quem trabalha. Mas, para não te deixar sem respostas, consideramos aqui alguns exemplos, que estão disponíveis em plataformas focadas em emprego, como é o caso do Guia da Carreira. Confira.
Quem é internacionalista e trabalha com negociação comercial entre países pode ter um salário de até R$ 6,3 mil no mês. Já quem trabalha com comércio no exterior tem um valor maior, chegando próximo aos R$ 10 mil pelo mesmo tempo de trabalho.
Há ainda os cargos mais altos, como de supervisores com foco em relacionamentos internacionais. Nesse caso, o salário parte de R$ 8,5 mil e pode chegar até R$ 22 mil. Os gerentes também ganham essa média. Os recém-formados recebem a partir de R$ 2,5 mil.
Os possíveis cargos para quem está começando
Se você acabou de se formar em relações internacionais, considere que o salário para um trainee ou estagiário é de R$ 1,3 mil, sendo a média nacional. Ou seja, aqui já dá para ter noção de que é uma profissão com ganhos acima da média.
Afinal, a maioria dos estágios remunerados de outros cursos não paga mais do que um salário mínimo, que hoje está em R$ 1.035. Isso sem contar ainda que algumas opções oferecem bolsas de estudo ou salários maiores, que podem chegar até R$ 2,3 mil também.
Após isso, o profissional acaba encontrando vagas em cargos iniciais, como de assistente internacional, onde o salário passa de R$ 2,2 mil. Mas, a variação pode chegar até R$ 4,6 mil também. Um analista internacional ganha a partir desse mesmo valor, R$ 4,6 mil.
Os salários a partir de R$ 5 mil para relações internacionais
A partir disso, vamos ter uma série de cargos para quem é formado nessa área com salários que sempre partem dos R$ 5 mil, mas podem chegar até R$ 30 mil. Por exemplo, coordenadores, oficiais de chancelaria, gerentes, acadêmicos, diplomatas, etc.
Há de se falar ainda que hoje em dia há um grande número de pessoas que têm se interessado pelo empreendedorismo. Ou seja, essas pessoas acabam atuando como consultores de empresas, prestando serviços para outras e isso também pode resultar em bons salários.
As outras profissões que relacionam com a RI
As áreas de Relações Internacionais também podem ser avaliadas junto com outras carreiras, mas como forma de especialização. Como assim? Vamos explicar. A comunicação é um bom exemplo. Por exemplo, quem trabalha na mídia pode se especializar em RI.
É o caso de jornalistas que atuam em imprensa, como jornais ou plataformas news. Além disso, assessorias de comunicação para governos ou empresas privadas multinacionais também entra nessa ideia. Assim como media training, que faz a gestão de políticos.