Veja 5 mitos de consórcio de imóveis que você precisa conhecer

No mercado financeiro, a verdade é que há um grande número de questões que ainda não são conhecidas do grande público. Tem muita gente que confunde financiamento com empréstimo e com outras operações. No entanto, o consórcio é uma forma diferente de se comprar carro e casa.

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No caso da compra de imóveis, a vantagem está em não pagar taxas de juros. Sem contar que dá para ter uma carta de crédito que permite a compra total do imóvel ou mesmo alguma sobra para pagar impostos e documentos. Se faltar, dá para completar. Separamos neste artigo 5 mitos sobre consórcio de imóveis.

Foto: (reprodução/internet)

O que é o consórcio de imóveis

Abaixo, separamos um do top 5 dos mitos sobre o consórcio de imóveis. Só que antes disso, é necessário deixar claro sobre o que estamos falando aqui, combinado? Então, vamos a uma breve introdução.

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O consórcio de imóveis é um tipo de contrato financeiro, onde a pessoa paga mensalidades ao adquirir uma cota. Assim, no fim do prazo, ao pagar todas as parcelas, ela pode pegar a carta de crédito e usar o dinheiro no setor imobiliário, seja para reformar, construir, comprar. 

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Por outro lado, existem duas alternativas para quem quer antecipar essa carta de crédito. Pode ser feita através do sorteio, que acontece mensalmente ou na hora de dar uma entrada, em uma espécie de lance. A maioria opta por esperar o prazo final para a compra. 

5 - O imóvel precisa ter o valor da carta de crédito

Esse é um mito que muita gente acredita ser verdadeiro e pode prejudicar demais a ideia de como funciona um consórcio de imóveis no Brasil. Considere que ao comprar uma cota de um consórcio de imóveis, a pessoa tem um valor estipulado para a carta de crédito.

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Foto: (reprodução/internet)

Porém, isso não significa limitação. Por exemplo, se a gente tem uma carta de R$ 200 mil e vai comprar um imóvel de R$ 250 mil, tudo bem. Ela só vai precisar dar essa diferença de R$ 50 mil no pagamento, independente da forma, que pode ser financiada ou à vista. 

E quanto o imóvel é mais barato do que a carta de crédito? Nesse caso, a diferença do valor da carta e do imóvel pode ser usado para custear despesas relacionadas ao imóvel, como com cartórios e com os impostos de transferências, por exemplo. 

4 - O consórcio serve só para imóveis novos

Outro mito que existe no mercado é sobre os imóveis novos. Isso porque apesar deles serem preferidos por muitas pessoas, considere que também é possível comprar imóveis usados usando a carta de crédito. Aliás, dá para escolher entre casas, apartamentos, terrenos.

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Outra coisa é que o consórcio de imóveis também pode ser usado para quitar um financiamento bancário, no que caso de quem fez esse tipo de compra. Isso permite um pagamento mais rápido ou até mesmo a diminuição do valor das parcelas. 

Aliás, em se tratando de tipos de imóveis, considere que há no mercado brasileiro alguns tipos que oferecem a compra de imóveis empresariais também, viu. Ainda mais para quem é um pequeno ou microempreendedor. Vale a pena consultar isso antes de adquirir a cota.

3 - Não dá para usar o FGTS no consórcio de imóveis

Dá sim. E esse é um mito que foi quebrado recentemente. Isso porque foi em 2010 que os recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço passaram a ser aceitos para saldar as parcelas do consórcio de imóveis. Incrível, né?

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Agora, você pode usar esse valor parado na sua conta para saldar as parcelas do consórcio ou até mesmo para ofertas lances e adquirir a carta de crédito antes. No entanto, existem algumas regras que precisam ser cumpridas para isso acontecer.

Por exemplo, a conta do FGTS deve estar vinculada ao consorciado. Do mesmo modo, o valor do bem não pode ultrapassar os R$ 500 mil no valor de mercado. E, por último, considere que o imóvel deve ser residencial – nesse caso, não vale para o imóvel empresarial.

2 - Quem deixa de pagar o consórcio perde a carta

A verdade é que não é dessa forma que funciona. É claro que se tornar um inadimplente, que é deixar de pagar as parcelas do consórcio, vai ser ruim. Isso porque o atraso em 30 dias no pagamento pode resultar na possibilidade de exclusão dos sorteios, lances e até ação judicial.

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No entanto, essas penalidades não significam a perda da carta de crédito. Ou seja, a pessoa não perde todo valor que foi investido, como ela acha em muitos casos. Isso porque após o término do grupo, o consorciado receberá o valor investido, em até 30 dias.

No entanto, vale lembrar que é preciso considerar as multas, as taxas e as tarifas que foram acordadas no contrato. Em casos de desistências, é possível receber o dinheiro investido de volta e para isso é preciso esperar o encerramento do grupo, como já falamos. 

1 - O consórcio de imóveis só vale a pena para quem não tem dinheiro

E o último “erro”, ou melhor, mito que nós temos aqui é sobre os motivos que existem para se fazer um consórcio de imóveis hoje em dia. Antes de tudo, saiba que ele não é uma opção apenas para quem não tem dinheiro à vista, apesar de servir para esse fim também. 

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O fato é que como temos um tipo de poupança, ele acaba sendo vantajoso porque não tem taxas de juros. E não é isso, viu. Considere que ele permite uma compra planejada, o que é ótimo para manter as finanças em dia também. 

Não entendeu? Com o consórcio, a pessoa pode usar a cartão para vários fins, como comprar ou reformar e isso permite economia de dinheiro, já que dá para pagar tudo ou quase tudo a vista. Portanto, é uma alternativa mais barata frente ao financiamento de imóveis.

As vantagens do consórcio frente ao financiamento

Só para complementar o que acabamos de mencionar, se você ficou com alguma dúvida, considere que há algumas vantagens que precisam ser consideradas aqui que são incríveis quando se compara com o financiamento imobiliário.

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Vamos lá. Dá para antecipar a compra do imóvel a partir de lances. É uma contratação de crédito muito menos burocrática do que o financiamento que tem várias etapas. Dá para comprar o imóvel a vista, o que resulta em economia financeira e desconto.

Também é possível atualizar o crédito, na variação das parcelas, sempre se mantendo com uma carta que seja compatível com o mercado. E tem redução de carga tributária, já que o financiamento tem juros anuais acima de 10% enquanto o consórcio tem taxas de 2%.

O consórcio tem taxas anuais?

Também para complementar o que acabamos de dizer, saiba que o consórcio de imóveis não tem taxas de juros, o que é uma grande vantagem. Por outro lado, ele possui as taxas de administração, que são cobradas mensalmente e são incluídas em cada parcela. 

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Essas taxas, como o nome diz, são para custeio da parte administrativa da empresa que organiza o consórcio e as cotas. Em uma comparação, a gente pode ver que essa taxa administrativa é pelo menos 5 vezes menor que as taxas de juros dos financiamentos.

Mas, obviamente, sempre vale a pena comparar os vários consórcios que existem no país porque nem todos seguem as mesmas taxas de administração, ok? O mesmo vale para consórcios online, de motos, etc. Cada modelo de consórcio possui peculiaridades.

Na dúvida, simule antes de contratar o consórcio

Já chegando ao fim do texto, ainda que não seja um mito, tem muita gente que não tem essa informação: as grandes empresas de consórcios permitem simulações online e gratuitas. Logo, isso permite que a pessoa tenha uma ideia geral de como ficará o consórcio.

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Isso vai desde o valor da parcela até as taxas e o prazo final. Vamos usar um exemplo aqui, mas saiba que é um exemplo, entre vários. Ou seja, não é uma recomendação de compra, viu. A ideia é você ver como dá para simular um consórcio bem rapidinho. Veja só.

Vamos usar o site do Embracon, que é uma empresa de consórcios conhecida no país todo e permite a carta de crédito voltada para imóveis, automóveis, veículos pesados, motos e até mesmo serviços. Veja mais detalhes sobre como simular o consórcio de imóveis, que é o foco do artigo.

A simulação do consórcio de imóveis

Na plataforma do Embracon, você vai ver que tem a opção de consórcios de imóveis. E lá você pode escolher o valor do bem que quer contratar, isto é, da carta de crédito. A partir disso, considere um intervalo de R$ 80 mil até R$ 240 mil, que é o estipulado pela empresa.

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Depois, vem os meses, que vai de 36 meses até 240 meses. Para saber a resposta, você tem que fazer um rápido cadastro, com nome, e-mail e endereço, que servirá para a Embracon enviar informações para você. E assim vem o resultado final, com valor da parcela e taxas.

As taxas totais do consórcio

Nesse exemplo que citamos, a gente optou por todos os valores máximos, já que a ideia era somente ter um exemplo. Então, foi uma carta de crédito de R$ 240 mil e para ser paga em 240 meses. 

A primeira parcela ficou em R$ 2.480,00 e as últimas em metade, R$ 1.280,00. Quando vamos em “detalhes” dá para ver também as taxas. A de administração ficou em 26%, o fundo de reserva em 2% e a antecipada em 2% também.