Tudo sobre o preço dos carros no Brasil

Você acha que ao abrir a tabela FIPE e conversar com o garagista que mora na rua da sua casa vai permitir que você saiba sobre o preço dos carros no Brasil? Cuidado porque não é bem assim. E nada contra a FIPE ou o seu vizinho, hein. Na verdade, o ideal é analisar além disso.

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Isso porque atualmente há uma grande defasagem sobre o custo-benefício dos carros no nosso país. Inclusive, a gente não precisa ir muito longe para saber disso: os preços dos carros no Brasil sempre são altos demais comparados com outros países, como Europa e Argentina. 

Tudo sobre o preço dos carros no Brasil
Foto: (reprodução/internet)
  • A busca pelo carro ideal
  • A questão do custo-benefício
  • A depreciação do carro
  • As armadilhas ao comprar um carro
  • Qual é o melhor preço para se pagar em um carro
  • O que você quer?
  • Quais os carros novos mais baratos do Brasil
  • Quais os carros do Brasil com melhor custo-benefício
  • E a tabela FIPE, onde entra na história?
  • O Kelley Blue Book

A busca pelo carro ideal

Para comentar sobre o preço dos carros, a gente tem que dar um passo atrás. Afinal, muito certamente, o motivo de você estar lendo esse conteúdo é que está em busca de um carro ideal para comprar ou porque quer vender o seu por um preço justo, correto? Então, vamos lá. 

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Foto: (reprodução/internet)

Considere que encontrar o carro ideal não é tarefa fácil porque a grande maioria das pessoas já se arrependeram do carro que compraram – mesmo que tenham estudado muito essa compra antes de efetivá-la. O motivo? Elas visam apenas a “faixa de preço do carro”.

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Só que aí esquecem de outras características que precisam ser consideradas também. Quer um bom exemplo? Dá para achar um carro hatch, um carro sedan, um carro esportivo (ou semi esportivo) e um carro SUV com a mesma faixa de preço. Só que eles são bem diferentes, né. 

A questão do custo-benefício

Agora que você sabe que encontrar o carro ideal não é fácil e que estudar apenas a faixa de preço pode ser um erro, vamos falar do custo-benefício. Entenda que o carro mais barato pode não ser o melhor para você porque isso não significa que tenha o melhor custo-benefício. 

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Foto: (reprodução/internet)

Ou seja, é preciso comparar várias coisas do carro para ter essa certeza. As condições comerciais importam sim. Mas não sozinhas. E o impacto financeiro do carro para o seu bolso e o seu orçamento, aonde entra? E o tempo que ele ficará parado na sua garagem?

São análises simples, mas que passam despercebidas pelos consumidores brasileiros. Depois disso tudo, ainda vem na conta: impostos, taxas, manutenção, troca de pneus, despesas periódicas, multas, estacionamento, lavagem, revisão, depreciação e muito mais. 

A depreciação do carro

Até aqui falamos que escolher o carro ideal não é simples e que há muito mais a ser analisado do que o preço do carro na hora de avaliar o custo-benefício dele, correto? Então, vamos detalhar só mais um pouquinho da questão da depreciação. Aliás, você sabe o que é isso?

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Foto: (reprodução/internet)

A depreciação é o valor que o carro vai perder ao longo do tempo. Sim, isso acontece. E não venha dizer que você tem um carro de colecionador porque a conversa, nesse caso, é outra. Mas, voltando para a realidade, a depreciação indica a desvalorização do veículo

Logo, se há uma conta simples a ser feita é a que indica que o carro que deprecia menos é o mais indicado porque indica que você vai perder menos dinheiro. Só que como já vimos acima, não se deve analisar um único fator, né. E sim o conjunto todo da obra. Ou melhor, do carro.

As armadilhas ao comprar um carro

Outro tópico super interessante para você é sobre as armadilhas que são expostas no comércio e que muitos consumidores acabam caindo. Considere que estamos falando sobre promoções, ofertas e anúncios que acabam sendo menos verdadeiros do que deveriam.

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Foto: (reprodução/internet)

Sabe aquela história da taxa zero? Então, é preciso tomar muito cuidado com ela, viu. Sendo assim, temos que considerar que outros fatores importam, né. Porque essa ideia de parcelas iguais e sem juros não é real. Elas são atraentes, mas não significam algo que parecem ser. 

Ou seja, você pode ficar 36 meses pagando parcelas iguais, no entanto, o seu carro não vai valer o mesmo até o fim do prazo, né? Então, cuidado. E aquela coisa de troca com troco ou carro como entrada também é complicada porque desvaloriza ainda mais o seu “bem” usado. 

Qual é o melhor preço para se pagar em um carro

A gente ainda está na metade do texto. Porém, até aqui, o que você entendeu de tudo o que falamos? Se podemos tirar uma conclusão é a de que comprar um carro novo ou trocar o carro que você tem não é tarefa simples. Mais do que isso, o sonho pode virar pesadelo, né. 

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Foto: (reprodução/internet)

Isso porque não se conhece e não se considera tudo o que se deveria. Logo, comprar o carro mais barato não é o mesmo que pensar no melhor custo-benefício, ok? Fora isso, temos que pensar ainda no quanto ele vai pesar no seu orçamento financeiro. Então, teremos mais dicas. 

A se começar, saiba que o melhor preço para se pagar por um carro, novo ou usado, é o que você realmente pode pagar. Entendeu? Se for a vista, melhor ainda. Mas, se for parcelar, aí é preciso ter um cuidado a mais porque tem taxas, tarifas, juros e tem a depreciação. 

O que você quer?

Uma boa pergunta na hora de comprar um carro é descobrir o que você quer. É isso mesmo. Parece algo muito genérico, mas é sério. Tem gente que compra carro novo porque ele é mais cheiroso. Tem quem opte pelo prateado porque é mais bonito.

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Foto: (reprodução/internet)

Mas, pense melhor: você quer um carro para trabalhar de Uber, para passear de final de semana, para levar o filho na escola? Para ir na fazenda? Para cada resposta e situação, com certeza, o seu carro ideal vai ser um ou vai ser outro. E tem mais: pesquise os carros do Brasil e os preços deles.

Quais os carros novos mais baratos do Brasil

No fim de 2020, a iCarros fez um estudo que mostrou quais foram os carros (vendidos novos em concessionárias) mais vendidos do país. A lista começou e terminou com os modelos básicos de várias marcas. Assim, foram selecionados 10 carros de várias marcas.

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Foto: (reprodução/internet)

O 10º colocado foi o Sandero Life, da Renault, com preço de R$ 52.090. Depois, ainda vieram o Fox Connect e o Gol MPI, ambos da Volkswagen. Na sequência, o Argo e o Grand Siena, ambos da Fiat. Depois, outro da Volks, o UP MPI. Então, vem o Ka S, da Ford e o HB20, da Hyundai. 

Já na seleção dos 3 carros mais baratos do Brasil, no ano, a gente tem o Uno Attractive, da Fiat, com preço de R$ 44.990. Depois, o Mobi Easy, da Fiat, com valor de R$ 35.990. Por último, sendo o mais barato de todos, o Kwid Life, da Renault, com R$ 34.990.

Quais os carros do Brasil com melhor custo-benefício

Já outro portal brasileiro, o Noticias Automotivas, conseguiu fazer um estudo para citar os carros com melhor custo-benefício. Assim, considerou por exemplo o custo do seguro, de manutenção, entre outros, que acabam agregando valor nos gastos com o veículo. 

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Foto: (reprodução/internet)

Assim, a lista também tem 10 nomes. Só que aqui você começa a ver a diferença. Entre todos eles aparecem até mesmo carros de luxo. Afinal, quando se considera o custo-benefício, a conversa muda, né. Na listagem tem por exemplo, o Audi A3 e o Equinox da Chevrolet. 

Já entre os mais populares, considere que a lista diz que o Renault Kwid é o com melhor custo-benefício, depois vem o Ford New Fiesta, o Toyota Etios Sedan, o Ford Focus e o Peugeot 408. Note que poucos deles aparecem na lista dos mais baratos, que citamos acima, né?

E a tabela FIPE, onde entra na história?

Considere que ela é uma tabela usada no país todo e fala sobre o preço de venda de um carro. O problema está justamente nisso: ela não considera a regionalidade ou a condição do veículo. Por isso, há uma grande defasagem na hora de comprar ou vender o carro pensando na FIPE. 

Assim, acaba sendo uma tabela que é muito usada por falta de outras. Por isso, não vá achando que você tem que descartá-la, está bem? Só que a gente também quer que você tenha ciência de que ela não é 100% confiável ou correta porque tem defasagens. 

Para quem quer conhecer mais da tabela FIPE e, inclusive, saber como usar ela para ter uma noção do preço do seu carro que será vendido ou comprado, saiba que tem um vídeo disponível no Youtube, que é da própria FIPE, que explica esses detalhes. Veja acima. 

O Kelley Blue Book

Agora, para quem não curtiu a FIPE, saiba que há uma nova metodologia que tem sido usada no mercado, especialmente por quem quer vender carros usados e seminovos. Ela é chamada de KBB, que é a sigla para Kelley Blue Book. E a ideia é ser melhor do que a FIPE. 

O motivo? Ela considera os estudos regionais dos veículos e dos preços. De todo modo, independente da tabela, se você leu o texto acima deve ter aprendido que não se deve focar em um único ponto, certo? Talvez, a melhor forma de comprar um carro é avaliando a sua necessidade.